quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sítio Histórico de Igarassu

Da primeira vez, foi preciso pegar PE-15/Boa Viagem, descer no terminal e pegar PE-15/Sítio Histórico, numa viagem sem fim. Mas, quando o ônibus parou ali no Sítio Histórico de Igarassu, vi logo que tinha valido a pena. Gosto de ver o tempo nas coisas. E lá, tem tempo de sobra.

Imaginava que fosse como Olinda, por exemplo. Mas, não é. Não entendo de arquitetura e, talvez, o estilo seja o mesmo. Mas, Igarassu, nessa partezinha do alto - Outeiro dos Santos Cosme e Damião - é branca e de pedra. Olinda é toda colorida.

Mesmo depois de todas as visitas, ainda me surpreendo com a quantidade de igreja: tem a Igreja Matriz dos Santos Cosme e Damião, Convento do Sagrado Coração de Jesus, Convento de Santo Antônio, Capela de Nossa Senhora do Livramento e Capela de São Sebastião.

A Igreja de São Cosme e Damião, do ano da graça de 1535. O Brasil mal tinha sido descoberto, minha gente e ela já tava lá. Dizem que é a igreja mais antiga, ainda de pé (e bem de pé) do país. Como boa pernambucana, acredito.

Além das igrejas, no Sítio Histórico ainda tem Casa de Câmara e Cadeia, lojinha de artesanato, Museu de Igarassu e o Marco de Pedra que delimitava as Capitanias de Pernambuco e Itamaracá que, por sinal, é a a melhor parada seguinte em dias de sol.


domingo, 7 de outubro de 2012

Recife - Gravatá

Eu nunca tinha ido à Gravatá. Já viajei até pra fora do país, mas Gravatá não conhecia. E a cidade fica ali, há 85km do Recife... Uma hora de estrada e estávamos lá. É uma viagem bonita. Bonito também foi o que encontramos no caminho: Oficina das Coisas. Um sítio-atelier com esculturas de ferro e madeira espalhados pelo terreno.Procurei referência na Internet, mas não encontrei. É fácil ver da estrada, porque tem um cavalo marinho e um bicho com três cabeças, feitos de ferro, logo na entrada.



Os portões estavam abertos, mas não encontramos ninguém, só muitas obras e uma cabana-atelier. Mas, o melhor-melhor foram os dois balanços desses de madeira, amarrados na árvore.


Seguimos em frente e passar pela Serra das Russas é sempre uma coisa linda. Na verdade, acho mais legal a volta, porque dá pra ver aquela ponte gigante! Embora, na ida tenha o túnel.

Parada seguinte: Rei da Coxinha. Escolho frango com catupiry (o segredo do negócio) e suco de laranja para acompanhar. Mas, o que não falta é opção. Tem coxinha de tudo que é jeito. Tem outras coisas também. E tem sempre muita gente! Indo lá, reparem na escultura que fica na entrada do estabelecimento:


Acho que não foi a melhor opção viajar em um sábado, véspera de eleição. Isso porque, principalmente no interior, a disputa ganha uma dimensão muito maior e mais acirrada. O centro da cidade tava uma loucura. Vermelho e azul. As cores de Bruno Martiniano (eleito prefeito) e Joaquim Neto. O que tinha de carro, moto, bicicleta, caminhão e gente fazendo campanha política, não era brincadeira.


Assim que chegamos na cidade, passamos no centro de informações turísticas. Além da gente, só o funcionário. Super atencioso, nos mostrou no mapa onde encontrar cada atração e sugeriu que voltássemos com mais tempo para fazer trilhas, tomar banho de cachoeira e conhecer a culinária local. Combinado. Fora que é preciso visitar Gravatá no inverno, né? Com direiro a casacos, echarpes, fondue, chocolate quente e vinho.

A nossa intenção era passar primeiro na feira livre, já que feira, quanto mais cedo melhor. Mas, não conseguimos nem chegar perto. Ainda meio perdidos na cidade, fomos à procura do famoso Alto do Cruzeiro, "de onde se tem uma vista linda e um pôr-do-sol espetacular". Faltou ver o pôr-do-sol, mas a vista é mesmo uma beleza. Dá pra subir de carro, mas se tiver coragem e disposição, também é possível encarar os 365 degraus da Escada da Felicidade.



Tem ainda o Cristo, olhando a cidade lá do alto, a Capela do Cristo Rei e o cruzeiro. E aviso logo: apesar do sol, faz frio na sombra. Isso em pleno mês de outubro.


Partimos para o Museu dos Carros Antigos. R$10,00 para entrar e o acesso é por uma lojinha de artesanato. Lá dentro, carros de várias marcas, modelos e décadas. Tinha até um que foi do rei Roberto Carlos, avalie você mesmo.



Depois de rodar muito, conseguimos uma vaguinha perto da Prefeitura e aí foi passear pelo centro. Fomos até a Capela de Sant´anna, a feira imeeeensa e o mercado público. Um detalhe: o trânsito é uma loucura. Atravessar a rua não é para fracos.



Passamos ainda pelo casario centenário e pelo museu da cidade, mas não entramos. Para encerrar, fomos até a antiga estação ferroviária, que hoje funciona como centro de vendas de artesanato local. Acho que o centro moveleiro merece uma visita à parte, é muita loja de móveis e objetos de decoração! Só outra ida pra entrar e olhar com calma cada uma delas.


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Era a programação do domingo.

Feirinha de Boa Viagem e sorvete na FriSabor, ali no Hotel Boa Viagem, que não existe mais. No lugar, dois edifícios da Queiroz Galvão. Legal era dar volta de charrete pela praça, fazer bolinha de sabão e comer pastel de queijo. Teve uma época em que comprava boneca. Outra época, em que comprava colar, anel e pulseira. Tenho a impressão que as barraquinhas continuam as mesmas, mas acho que é só impressão. O que continua é o movimento do domingo. Do pessoal daqui e do pessoal de fora, que se hospeda em Boa Viagem. O que continua é o vento forte que vem da beira-mar. O que continua é a missa lotada das 6h da tarde na Igreja que não lembro azul, tão azul, mas que agora é.





Tava sem câmera ontem, mas achei essa foto linda de Beto Felix!